FEDRO, discípulo de Platão, envolto no ambiente do banquete e não querendo passar vexame na frente de tantos convivas ilustres, faz uma espécie de anamnese do EROS de uma forma de cultura adquirida pela leitura própria, e não com elucubrações próprias, citando então entidades e personagens históricos que poderiam ter alguma ligação com o EROS (Amor), ficando então uma interessante conclusão que a Mitologia Grega confunde-se e muito com alguns personagens Históricos (Imagine que Tróia era considerada uma lenda ocidental até bem pouco tempo, quando foi descoberta pelo comerciante alemão Schliemann, que usou justamente o texto de Homero, a Ilíada, para localizar as ruínas da cidade)
HESÍODO
Hesíodo (em grego: Ἡσίοδος, transl. Hēsíodos)
foi um poeta oral grego da Antiguidade, geralmente tido como tendo
estado em atividade entre 750 e 650 a.C., por volta do mesmo período que Homero. Sua poesia é a primeira feita na Europa na qual o poeta vê a si mesmo como um tópico, um indivíduo com um papel distinto a
desempenhar.4 Autores antigos creditavam a
ele e a Homero a instituição dos costumes religiosos gregos,5 e os acadêmicos modernos
referem-se a ele como uma das principais fontes para a religião grega, as técnicas agriculturais, o pensamento econômico(chegou a ser
referido, por vezes, como o primeiro economista),6 a astronomia grega arcaica e o estudo do tempo.
CITADO POR FEDRO, QUE USA SEU VERSO :
(PRIMEIRO NASCEU O CAOS
....
e só depois
Terra
de largos seios, de tudo assento sempre certo, e Amor...
PARMÊNIDES
Parménides de Eleia (em grego Παρμενίδης ὁ Ἐλεάτης) foi um filósofo grego. Nasceu entre 530
a.C. e 515
a.C.1 na cidade de Eleia,2 colónia grega do sul da Magna
Grécia (Itália), cidade que lhe deveu também a sua legislação. Segundo Estrabão, foi graças à influência dos filósofos Parménides e Zenão
de Eleia que a cidade foi bem governada, e o bom governo garantiu seu
sucesso contra os Leucani e os Poseidoniatae,
mesmo tendo Eleia território e população menores.2 Foi um dos representantes da escola
eleática juntamente com Xenófanes, Zenão
de Eleia eMelisso
de Samos.
CITADO POR
FEDRO :
...bem antes de todos os deuses pensou em Amor.
ACUSILAU
Historiógrafo grego, nasceu em Argos, provavelmente na segunda metade do século VI a.C.
Nas suas Genealogias oferece-nos uma visão lendária do Mundo, desde a sua criação até à Guerra de Tróia. Embora de origem dórica, escreveu em dialeto jónico. Em todos os seus escritos sobressai o interesse pelo mito dos primeiros logógrafos gregos. Diógenes Laércio cita-o entre os sábios antigos e alguns dos poemas pindáricos acusam a sua influência.
Historiógrafo grego, nasceu em Argos, provavelmente na segunda metade do século VI a.C.
Nas suas Genealogias oferece-nos uma visão lendária do Mundo, desde a sua criação até à Guerra de Tróia. Embora de origem dórica, escreveu em dialeto jónico. Em todos os seus escritos sobressai o interesse pelo mito dos primeiros logógrafos gregos. Diógenes Laércio cita-o entre os sábios antigos e alguns dos poemas pindáricos acusam a sua influência.
Citado por FEDRO como concordante com Hesíodo sobre a originalidade
do Amor.
HOMERO
Homero (em grego: Ὅμηρος, transl. Hómēros) foi um poeta épico da Grécia Antiga, ao qual tradicionalmente se atribui a autoria dos poemas épicos Ilíada e Odisseia.
Os
gregos antigos geralmente acreditavam que Homero era um indivíduo histórico,
mas estudiosos modernos são céticos: nenhuma informação biográfica de confiança
foi transmitida a partir da antiguidade clássica,1 e os próprios
poemas manifestamente representam o culminar de muitos séculos de história
contadas oralmente e um bem desenvolvido sistema já muitas vezes usado de
composição poética. De acordo com Martin West,
"Homero" não é "o nome de um poeta histórico, mas um nome
fictício ou construído".
Citado
por fedro no Banquete em :
“do ardor que a alguns heróis inspira o deus”
JASAO ENTREGANDO O VELO DE OURO A PÉLIAS
Pélias (em grego:
Πελίας, transl. Pelías), na mitologia grega,
foi um rei de Iolco,
filho de Poseidon e Tiro,
filha de Salmoneu e Alcidice. Ele sucedeu
a Creteu,
marido de Tiro, como rei de Iolco, sendo sucedido por seu filho Acasto.4 Ele
foi morto pelas próprias filhas, enganadas por Medeia.
Tiro
era esposa de Creteu,
rei de Iolco, e foi seduzida por Poseidon, tendo dois filhos gêmeos com o deus:
Pélias e Neleu. Tiro
abandonou-os no monte, mas eles sobreviveram, e mataram sua madrasta, Sidero,
no altar de Hera.
Pélias
se casou com Anaxíbia,
filha de Bias ou Filômaca, filha de Anfião,
e teve um filho, Acasto e
várias filhas, Pisídice, Pelópia,
Hipotoe e Alcestes.
Ele
prometeu a mão da sua filha Alcestes a quem conseguisse trazer um carro guiado
por um leão e
um javali,
mas seu sobrinho Admeto, filho
do seu meio-irmão Feres, com
a ajuda deApolo,
conseguiu o feito.
Foi
por medo de Jasão,
filho de seu meio-irmão Esão,
que Pélias o enviou à Cólquida para
buscar o velo de
ouro. Seu filho Acasto, porém, também foi um
dos argonautas.
Durante
a expedição dos argonautas, Pélias quis matar Esão, mas este pediu para se
suicidar, o que fez bebendo o sangue do touro sacrificado; em seguida a mãe de
Jasão se suicidou por enforcamento, deixando um filho menor Promachus,
que foi assassinado por Pélias.
Quando
Jasão retornou e entregou o velo de ouro a Pélias, ele quis se vingar, mas não
tinha forças, se exilou e pediu a Medeia para
bolar um plano. Ela, então, convence as filhas de Pélias de que se elas
cortassem o pai e o cozinhassem, ele seria jovem de novo - e ele morreu
assim. Acasto, porém, enterrou seu pai e expulsou Jasão e Medeia de Iolco.
ALCESTE
Alceste é, na mitologia grega, uma princesa célebre pelo amor por seu marido. Filha
de Pélias,
rei de Iolco,
sua mãe foi Anaxíbia, filha de Bias ou Filômaca, filha de Anfião.
Seu pai a prometera àquele que
fosse até ele num carro puxado por leões e javalis . Admeto, rei
de Feras a quem Apolo estava
comprometido a servir durante um ano , executa a tarefa com a ajuda do
deus e ganha a mão de Alceste2 . Porém, durante o sacrifício da festa de
casamento, Admeto se esquece de Ártemis, e encontra seu quarto cheio de cobras2 . Apolo sugere que ele tente apaziguar a
deusa, e consegue fazer com que as Parcas o
poupem, com a condição de que, no momento de sua morte, outro se sacrifique
voluntariamente por ele2 . Admeto não se preocupa muito com essa
condição pensando em todos seus servos que lhe deviam favores e que gostavam
muito dele e fica muito alegre com a nova esperança. No momento de sua morte,
porém, ninguém se habilita, nem seus velhos pais; apenas Alceste oferece-se
como substituta . Admeto tinha muito amor à vida, mas não desejava mantê-la
a tal custo. Porém a condição das Parcas fora satisfeita e enquanto Admeto ia
recuperando as forças, Alceste adoecia. Hércules, que passava por lá ouve o lamento dos servos que
não queriam perder uma querida senhora e tão dedicada esposa, espera na porta
do quarto de Alceste a chegada da Morte. Quando
esta chega Hércules a agarra e obriga-a a desistir de seu intento de roubar a
vida de Alceste. Assim ela vai se recuperando e pôde continuar a viver ao lado
de seu amado marido.
Seu filho Eumelo levou oito navios para a Guerra de Troia. . Uma filha de Admeto (cuja
mãe não é mencionada), Perimele, se casou com Magnes, filho de Argos (filho de Frixo)4 o construtor do navio dos argonautas
Mencionada por Fedro para exemplificar seu amor
desinteressado e absoluto pelo marido, querendo morrer em seu lugar
Hades (em grego antigo: Άδης, transl. Hádēs), na mitologia grega, é o deus do mundo inferior e
dos mortos.
Equivalente ao deus romano Plutão, que significa o rico e
que era também um dos seus epítetos gregos, seu nome era usado frequentemente
para designar tanto o deus quanto o reino que governa, nos subterrâneos da Terra. Consta
também ser chamado Serápis (deus de obscura origem egípcia).
É considerado um deus da
"segunda geração" pelos estudiosos, oriundo que fora de Cronos (Saturno, na teogonia romana) e de Reia, formava com seus
cinco irmãos os Crônidas: as mulheres Héstia, Deméter e Hera, e os
homens Posidão e Zeus.
Ele é também conhecido por ter
raptado a deusa Perséfone (Koré ou Core) filha
de Deméter, a quem teria sido fiel e com
quem nunca teve filhos. A simbologia desta união põe em comunicação duas das
principais forças e recursos naturais: a riqueza do subsolo que fornece os
minerais, e faz brotar de seu âmago as sementes - vida e morte.
Hades costuma apresentar um papel
secundário na mitologia, pois o fato de ser o governante do Mundo dos Mortos
faz com que seu trabalho seja "dividido" entre outras divindades,
tais como Tanatos,
deus da morte, ou as Queres (Ker) - estas
últimas retratadas na Ilíada recolhendo avidamente as almas dos
guerreiros, enquanto Tanatos surge nos mitos da bondosa Alceste ou do astuto Sísifo.
Como o senhor implacável e
invencível da morte, é Hades o deus mais odiado pelos mortais, como
registrou Homero (Ilíada 9.158.159). Platão acentua que o medo de falar o seu nome fazia
usarem no lugar eufemismos,
ORFEU
Na mitologia grega, Orfeu era poeta e médico, filho da musa Calíope e
de Apolo ou Eagro, rei da Trácia1 . Era o poeta mais talentoso que
já viveu. Quando tocava sua lira, os pássaros paravam de voar para escutar e os
animais selvagens perdiam o medo. As árvores se curvavam para pegar os sons no
vento. Ganhou a lira de Apolo.
Foi um dos cinquenta
homens - os argonautas - que atenderam ao chamado de Jasão para buscar o Tosão de ouro. Acalmava as brigas que aconteciam no
navio com sua lira. Durante a viagem de volta, Orfeu salvou os outros
tripulantes quando seu canto silenciou as sereias, responsáveis pelos
naufrágios de inúmeras embarcações.
Orfeu apaixonou-se
por Eurídice e casou-se com
ela. Mas Eurídice era tão bonita que, pouco tempo depois do casamento, atraiu
um apicultor chamado Aristeu. Quando ela recusou
suas atenções, ele a perseguiu. Tentando escapar, ela tropeçou em uma serpente
que a mordeu e a matou. Por causa disso, as ninfas, companheiras de Eurídice,
fizeram todas as suas abelhas morrerem.
Orfeu ficou
transtornado de tristeza. Levando sua lira, foi até o inferno, para tentar
trazê-la de volta. A canção pungente e emocionada de sua lira convenceu o
barqueiro Caronte a levá-lo vivo pelo rio Estige. A
canção da lira adormeceu Cérbero, o cão de três cabeças que vigiava os
portões. Seu tom carinhoso aliviou os tormentos dos condenados. Encontrou
muitos monstros durante sua jornada, e os encantou com seu canto.
Finalmente Orfeu
chegou ao trono de Hades. O rei dos mortos ficou irritado ao ver que um vivo
tinha entrado em seu domínio, mas a agonia na música de Orfeu o comoveu, e ele
chorou lágrimas de ferro. Sua esposa, a deusa Perséfone, implorou-lhe que
atendesse o pedido de Orfeu. Assim, Hades atendeu seu desejo1 . Eurídice poderia voltar com
Orfeu ao mundo dos vivos1 . Mas com uma única condição: que
ele não olhasse para ela até que ela, outra vez, estivesse à luz do sol1 .
dos condenados.
Encontrou muitos monstros durante sua jornada, e os encantou com seu canto.
Finalmente Orfeu
chegou ao trono de Hades. O rei dos mortos ficou irritado ao ver que um vivo
tinha entrado em seu domínio, mas a agonia na música de Orfeu o comoveu, e ele
chorou lágrimas de ferro. Sua esposa, a deusa Perséfone, implorou-lhe que
atendesse o pedido de Orfeu. Assim, Hades atendeu seu desejo1 . Eurídice poderia voltar com
Orfeu ao mundo dos vivos1 . Mas com uma única condição: que
ele não olhasse para ela até que ela, outra vez, estivesse à luz do sol1 .
Orfeu partiu pela
trilha íngreme que levava para fora do escuro reino da morte, tocando músicas
de alegria e celebração enquanto caminhava, para guiar a sombra de Eurídice de
volta à vida. Ele então quase no final do tenebroso túnel Orfeu olhou para se
certificar de que Eurídice o acompanhava,não a viu pois como Hades e Perséfone
os seguiramé como estabelecido não poderia olhar para Eurídice até chegar ao fim
do túnel Hades tomou Eurídice.
Por um momento ele a
viu, perto da saída do túnel escuro, perto da vida outra vez. Mas enquanto ele
olhava, ela se tornou de novo um fino fantasma, seu grito final de amor e pena
não mais do que um suspiro na brisa que saía do Mundo dos Mortos. Ele a havia
perdido para sempre. Em desespero total, Orfeu se tornou amargo. Recusava-se a
olhar para qualquer outra mulher, não querendo lembrar-se da perda de sua
amada. Posteriormente deu origem ao Orfismo, uma espécie de serviço de
aconselhamento; ele ajudava muito os outros com seus conselhos , mas não
conseguia resolver seus próprios problemas, até que um dia, furiosas por terem
sido desprezadas, um grupo de mulheres selvagens chamadas Mênades caíram sobre
ele, frenéticas, atirando dardos. Os dardos de nada valiam contra a música do
lirista, mas elas, abafando sua música com gritos, conseguiram atingi-lo e o
mataram. Depois despedaçaram seu corpo e jogaram sua cabeça cortada no rio
Hebro, e ela flutuou, ainda cantando, "Eurídice! Eurídice!"
Chorando, as nove
musas reuniram seus pedaços e os enterraram no monte Olimpo. Dizem que, desde
então, os rouxinóis das proximidades cantaram mais docemente que os outros.
Pois Orfeu, na morte, se uniu à sua amada Eurídice.
Quanto às Mênades,
que tão cruelmente mataram Orfeu, os deuses não lhes concederam a misericórdia
da morte. Quando elas bateram os pés na terra, em triunfo, sentiram seus dedos
se espicharem e entrarem no solo. Quanto mais tentavam tirá-los, mais
profundamente eles se enraizavam. Suas pernas se tornaram madeira pesada, e
também seus corpos, até que elas se transformaram em carvalhos silenciosos. E
assim permaneceram pelos anos, batidas pelos ventos furiosos que antes se
emocionavam ao som da lira de Orfeu, até que por fim seus troncos mortos e
vazios caíram ao chão.
AQUILES
Na mitologia grega, Aquiles (em grego antigo: Ἀχιλλεύς; transl. Akhilleus) foi um herói da Grécia, um dos participantes da Guerra de Troia e opersonagem principal e maior guerreiro da Ilíada, de Homero.
Aquiles tem ainda a
característica de ser o mais belo dos heróis reunidos contra Troia,1 assim
como o melhor entre eles.
Lendas posteriores (que se
iniciaram com um poema de Estácio, no século I d.C.) [carece de fontes] afirmavam que Aquiles era
invulnerável em todo o seu corpo, exceto em seu calcanhar; ainda segundo estas versões de seu mito, sua
morte teria sido causada por uma flecha envenenada que
o teria atingido exatamente nesta parte de seu corpo. A expressão "calcanhar de Aquiles", que indica a principal
fraqueza de alguém, teria aí a sua origem.
As obras literárias (e artísticas em
geral) em que Aquiles aparece como herói são abundantes. Para além da Ilíada e
da Odisseia - onde é mostrada o destino de Aquiles após a sua
morte - pode-se destacar, ainda, a tragédia Ifigénia em Áulide, de Eurípides, "imitada" mais tarde pelo dramaturgo francêsJean Racine (1674) e transformada em ópera pelo compositor alemão Christoph Willibald Gluck (1774),
além das artes plásticas, onde podem ser encontradas,
além das diversas pinturas de vasos e esculturas do próprio período da Antiguidade Clássica, telas de Rubens, Teniers, Ingres, Delacroix e
muitos outros, que retratam as suas múltiplas façanhas.
AQUILES E PATROCO
A
relação de Aquiles com Pátroclo é um dos aspectos principais de seu mito. Sua
natureza exata vem sendo alvo de debates e disputas, desde a Antiguidade até os dias de hoje. Na Ilíada eles parecem ser retratados de maneira
geral como modelos de uma amizade profunda e legal; no entanto, analistas e
estudiosos de todas as épocas já interpretaram a relação sob o ponto de vista
de suas próprias culturas, o que gerou uma ampla gama de opiniões a respeito.
Na Atenas do século V a.C.,
por exemplo, a relação era comumente interpretada como pederástica. Já
leitores contemporâneos se dividem entre interpretar os dois heróis tanto como
"colegas de guerra", entre os quais não existe qualquer tipo de
relacionamento sexual,
quanto um casal homossexual,
embora nada nos textos antigos possa sugerir tal hipótese
PATROCLO
Aquiles curando os ferimentos de Pátroclo - Vaso de 500a.C.
Na mitologia grega, Pátroclo ou Pátroklos (em grego: Πάτροκλος, "glória do
pai") é um dos personagens centrais da Ilíada, primo e às vezes
considerado amante de Aquiles era filho de Menécio.
Na sua juventude, Pátroclo matou
covardemente um amigo seu, Clisónimo, durante um jogo de astrágalos
(ossos usados de forma semelhante aos dados). O seu pai teve, então, de se
exilar com ele para fugir à punição. Obtiveram refúgio na corte do rei Peleu,
pai de Aquiles. O rei enviou os dois jovens para a floresta, onde foram educados em
várias artes, especialmente a medicina, por Quíron, o sábio rei dos centauros.
Pátroclo lutou com os
gregos, ao lado de Aquiles, durante a Guerra de Troia. Lá, matou Sarpedão (um
filho de Zeus), Cébrion (condutor
do carro de Heitor), entre outros troianos
de menor destaque. Quando Aquiles se recusou a lutar devido à sua disputa
com Agamemnon, Pátroclo, envergando furtivamente a
armadura de Aquiles é morto por engano por Heitor e Euforbo que pensavam se tratar do próprio
Aquiles em pessoa. Depois de resgatar o corpo do amigo, cujo corpo fora protegido no campo
de batalha por Menelau e Ájax,
Aquiles recusa-se durante algum tempo a sepultá-lo, mas é convencido quando uma
aparição de Pátroclo lhe suplica a cremação, de forma a que a sua alma possa
ser admitida no Hades.
Aquiles inicia, então, as cerimónias fúnebres onde durante as quais sacrificava
cavalos, cães, e doze troianos cativos antes de colocar o corpo de Pátroclo na
pira crematória.
Aquiles organiza, em seguida, uma
competição de atletismo em honra do morto, que incluía uma corrida de carros (vencida por Diomedes), pugilismo (onde o vencedor é Epeu), uma corrida a pé
(vencida por Ulisses), lançamento de disco (onde Polipetes vence
Epeu), e um concurso de arco (vencido por Pentesileia,
o que foi uma surpresa, pois era uma amazona, logo, mulher), e lançamento de dardo (vencido por Agamemnon). Os
jogos são descritos no livro 23 da Ilíada, e consiste numa das primeiras referências ao
desporto em documentos da antiga Grécia.
HEITOR
Heitor (em grego: Ἕκτωρ, transl. Hektōr) era, na mitologia grega, um príncipe de Troia e um
dos maiores guerreiros na Guerra de Troia, suplantado apenas por Aquiles. Era filho de Príamo e
de Hécuba.
Com sua esposa, Andrómaca, foi pai de Astíanax.
Como o seu pai foi incapaz de
combater, durante o cerco de Troia feito
pelos Aqueus, devido à sua avançada idade, Heitor foi nomeado
general das tropas troianas. A sua força, coragem e eficiência na guerra foram
enormes: nos poemas épicos de Homero, Heitor
é responsável pela morte de 28 heróis gregos; nem Aquiles obtém um número tão
grande (22 heróis Troianos caídos a seus pés). Pela voz do Destino, os Troianos
estavam informados que as muralhas de Troia nunca cairiam enquanto Heitor se
mantivesse vivo.
Na Ilíada, Homero chama-o de "domador de cavalos",
devido a preocupações de métrica e porque, de modo geral, Troia era conhecida
por ser criadora de cavalos. Na narrativa da Ilíada, no entanto,
Heitor nunca é visto com cavalos. Outro epíteto que lhe é característico é
"o do elmo flamejante".
Heitor contrasta fortemente com
Aquiles. Se por um lado Aquiles foi essencialmente um homem de guerra, Heitor
lutava por Troia e por aquilo que esta representava. Alguns estudiosos têm
vindo a sugerir que é Heitor, e não Aquiles, o verdadeiro herói da Ilíada.
A sua repreensão aPolidamante, dizendo-lhe que lutar pela
pátria era o primeiro e único presságio, tornou-se provérbica para os
patriotas gregos. É por ele que podemos ver
pormenores sobre como seria a vida em Troia, em tempo de paz, e noutros sítios
de civilização mediterrânica da Idade do Bronzedescrita por Homero. Na Ilíada, a cena
em que Heitor se despede da sua esposa Andrómaca e
do seu filho é particularmente comovente.
Durante a Guerra de Troia, Heitor
matou Protesilau e
foi ferido por Ájax. Nos quadros de guerra descritos na Ilíada,
ele luta com muitos dos guerreiros Gregos e normalmente (mas nem sempre)
consegue matá-los ou feri-los. Quando, sob a assistência de Apolo, ele
mata Pátroclo por
engano, acreditando ser Aquiles, desbarata todo o exército grego. É aí que se
chega a um ponto de viragem no decorrer da guerra…
No entanto, o destino pessoal de
Heitor, decretado por Zeus no início da história,
nunca está em dúvida. Aquiles, irado pela morte do seu amigo Pátroclo, desafia
Heitor para um combate que é aceito de imediato pelo mesmo, matando-o no
combate somente após uma violenta topada numa pedra que desorienta os sentidos
de Heitor. Dessa forma, Aquiles arrasta seu cadáver em volta das muralhas de
Troia. Finalmente, por intervenção de Hermes, Príamo
convence Aquiles a permitir que o seu corpo seja recuperado de modo a
prestarem-lhe cerimónias fúnebres. O último episódio da Ilíada é
o funeral de Heitor, depois do qual a perdição de Troia é uma questão de tempo.
No saque final à Troia, como é
descrito no Canto II da Eneida, o seu pai e muitos dos seus irmãos são mortos, o
seu filho é atirado do cimo das muralhas, por medo que este vingue a morte do
seu pai, e a sua esposa é transportada por Neoptólemo para
viver como escrava.
ÉSQUILO
Ésquilo (em grego: Αἰσχύλος, transl. Aiskhýlos; Elêusis,
c. 525/524 a.C. - Gela, 456/455 a.C.) foi um dramaturgo da Grécia Antiga. É reconhecido frequentemente como o pai da tragédia,1 2 e é o mais antigo dos três trágicos gregos cujas peças ainda existem (os outros são Sófocles e Eurípedes). De acordo com Aristóteles, Ésquilo aumentou o número de personagens usados
nas peças para permitir conflitos entre eles; anteriormente, os personagens
interagiam apenas com o coro. Apenas
sete de um total estimado de setenta a noventa peças feitas pelo autor
sobreviveram à modernidade; uma destas, Prometeu Acorrentado, é tida hoje em dia como sendo
de autoria de um autor posterior.
Pelo menos uma das obras de
Ésquilo foi influenciada pela invasão persa da Grécia, ocorrida durante sua vida. Sua
peça Os Persas continua sendo uma grande
fonte de informação sobre este período da história grega. A guerra teve tamanha
importância para os gregos e para o próprio Ésquilo
que, na ocasião de sua morte, por volta de 456 a.C., seu epitáfio celebrava sua participação na vitória grega
em Maratona, e não seu sucesso como
dramaturgo.
EROS Eros (em grego Ἔρως; no panteão romano Cupido) era
o deus grego do amor. Hesíodo, em sua Teogonia,
considera-o filho de Caos, portanto um deus primordial. Além de o descrever como sendo
muito belo e irresistível, levando a ignorar o bom senso, atribui-lhe também um
papel unificador e coordenador dos elementos, contribuindo para a passagem do
caos ao cosmos.1 Posteriormente foi considerado como um deus olímpicos, filho de Afrodite e de Hefesto ou Zeus, Hermes ouAres,
conforme as versões. Tendo, certa vez, Afrodite desabafado com Métis (ou Têmis),
queixando-se que seu filho continuava sempre criança, a deusa lhe
explicou que era porque Eros era muito solitário. Haveria de crescer se tivesse
um irmão. Anteros nasceu
pouco depois e, Eros começou a crescer e tornar-se robusto.2 .
Já Platão, no Banquete, descreve assim o nascimento de Eros, elucidando
alguns detalhes até mesmo do aspecto erótico:
·
Quando
nasceu Afrodite, os deuses banquetearam, e entre eles estava Poros (o
Expoente), filho de Métris. Depois de terem comido,
chegou Pínia (a
Pobreza) para mendigar, porque tinha sido um grande banquete, e ela estava
perto da porta. Aconteceu que Poros,
embriagado de néctar, dado que ainda não havia vinho,
entrou nos jardins de Saturno e, pesado como estava,
adormeceu. Pínia, então, pela carência em que se encontrava de tudo o que tem
Poros, e cogitando ter um filho de Poros, teve relações sexuais com ele e
concebeu Eros. Por isso, Eros tornou-se seguidor e ministro de Afrodite, porque
foi gerado durante as suas festas natalícias; e também era por natureza amante
da beleza, porque Afrodite também era bela.
·
Pois que
Eros é filho de Pínia e Poros, eis
qual é a sua condição. É sempre pobre não é de maneira alguma delicado e belo
como geralmente se crê; mas sujo, hirsuto, descalço, sem teto. Deita-se sempre
por terra e não possui nada para cobrir-se, descansa dormindo ao ar livre sob
as estrelas, nos caminhos e junto às portas. Enfim, mostra claramente a
natureza da sua mãe, andando sempre acompanhado da pobreza. Ao invés, da parte
do pai, Eros está sempre à espreita dos belos de corpo e de alma, com sagazes
ardis. É corajoso, audaz e constante. Eros é um caçador temível, astucioso,
sempre armando intrigas. Gosta de invenções e é cheio de expediente para
consegui-las. É filósofo o tempo todo, encantador poderoso, fazedor de filtros,
sofista. Sua natureza não é nem mortal nem imortal; no mesmo dia, em um
momento, quando tudo lhe sucede bem, floresce bem vivo e, no momento seguinte,
morre; mas depois retorna à vida, graças à natureza paterna. Mas tudo o que
consegue pouco a pouco sempre lhe foge das mãos. Em suma, Eros nunca é
totalmente pobre nem totalmente rico.
Eros casou-se com Psiquê,
com a condição de que ela nunca pudesse ver o seu rosto, pois isso significaria
perdê-lo. Mas Psiquê, induzida por suas invejosas irmãs, observa o rosto de
Eros à noite sob a luz de uma vela. Encantada com tamanha beleza do deus, se
distrai e deixa cair uma gota de cera sobre o peito de seu marido, que acorda.
Irritado com a traição de Psiquê, Eros a abandona. Esta, ficando perturbada,
passa a vagar pelo mundo até se entregar à morte. Eros, que também sofria pela
separação, implora para que Zeus tenha compaixão deles. Zeus o atende e Eros
resgata sua esposa e passam a viver no Olimpo, isso
após ela tomar um pouco de ambrosia tornando-a imortal. Com Psiquê teve Hedonê,
prazer.
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