O CANCER ISIS E A SURPRENDENTE NOVA GUERRA
O que salta aos olhos no estonteante crescimento do ISIS (Exercito Islamico) neste ano de 2015 é a
falta de qualquer estratégia de combate americana contra uma nova forma de
operacionalizar uma vasta e complexa
guerrilla de desbaste.
Soltam-se grupos com pick-ups japonesas de ultima geração,
com velhas metralhadoras .50 em sua
carroceria , a maioria russas com dois canos, alcance efetivo de
aproximadamente 1.500 metros. Mais cerca de 10 fanáticos com AK-47 em cima e
mais dois ao lado do motorista na cabina dando apoio de comunicação e temos uma
arma jamais vista em letalidade.
Isso cria um veiculo de guerra com a capacidade de correr a
mais de 100 Km/hora em pleno deserto, e engajar os tanques de guerra mais
moderno em uma saraivada de balas capazes de, se não furarem a blindagem, pelo
menos danificar antenas, periscópios e sensores eletrônicos de mira e
localização.
Um ataque direto de cinco ou seis veículos assim por sobre um
vilarejo é como um tsunami passando,
sem tomar conhecimento de armas portáteis e passando facilmente por obstáculos,
varrendo tudo e todos em seu caminho.
Mesmos os poderosos helicópteros Apache americanos podem ser facilmente
engajados em uma saraivada de balas .50, capazes de danificar suas hélices de
carbono/carbono e seus sistemas de foguetes , a uma simples triangulação, tudo
em alta velocidade.
Ao mesmo tempo, os americanos, sempre embalados pelo complexo
militar industrial que os levará à total ruína (e totalmente ignorado pelo povo de sua existência) insiste em uma
guerra de drones , que somente
explodem crianças , e de caças supersônicos lançando misseis teleguiados de
100.000 dolares em casebres de areia socada de 50 dólares. Matar um passarinho
com um revolver .38 é uma analogia que ainda não serve, ante tamanha
desproporção e desfaçatez.
Em suma , os custos astronômicos de uma guerra video-game não
conseguirão ao menos arranhar os terríveis fanáticos do ISIS, alimentados que
são por milhares de jovens de boa instrução e bem nutridos vindos da Europa.
A época de se encher de tiros os coitados bauabi de pijamas, subnutridos e
analfabetos, que mal acostumou as tropas americanas desde 1991 com a primeira
guerra ao Iraque, terminou de repente..e se os americanos pensam que colocar seus
garotos lotados de equipamentos em solo para tentar deter os Mitsubishi dos
ISIS vão perder muitos e muitos homens e não conseguirão deter esse câncer que
logo dominará todo o mundo árabe, e que infelizmente foi criação do próprio Tio
Sam.
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