segunda-feira, 20 de outubro de 2014

DILÉCIO UM BREVE EXERCICIO DE FUTUROLOGIA PROXIMA ,OU A LESMA LERDA


PEQUENO ENSAIO DE FUTUROLOGIA PROXIMA ,OU A HISTORIA DA LESMA LERDA


A bomba representada pelos dois candidatos à Presidencia reflete a possibilidade de más noticias para os brasileiros.As urnas eletronicas, que nos ultimos anos apresentam problemas pontuais de fraude (pontuais até em excesso) poderão ser usadas para decidir uma eleição.Cabe saber se a parte derrotada irá aceitar tal situação (engolida a forceps nos ultimos anos e simplesmente ignorada pelos TREs da vida) ou criar confronto de verdadeiro embate civil.Se a parte derrotada for a da situação, com sua legião de iludidos com la dolce vita de um bom cargo publico,e aceitar a derrota, o que se verá é a velha tática russa de `terra arrasada` , ou `salvem o que puder`, com decretos em todos os niveis de concessões , doações, promoções e tudo o que se possa imaginar do que se possa salvar dos escombros nos ultimos dois meses de governo.Acredito que nem os grampeadores dos gabinetes serão poupados, além de um estouro fenomenal nos cartões corporativos, uma aberração inimaginável nem nos tempos de Stalin.Ao novo presidente, que continuará com o sistema totalmente equivocado de governo criado pelos militares, com assombroso estatismo burocrático para o povo, mas que pode ser comandado como se fosse uma quitanda pela cúpula , um destino de dificuldades estará à frente. Toda a classe média alta se encontra pendurada no governo , e a classe alta não barnabé depende do atual estado de coisas , de violência fundamentalista , abandono da saúde e da educação, quando o `particular` floresce a números impressionantes.O mais entristecedor é que não temos uma ideologia própria de governo e sociedade (graças à Academia e seu insuperável complexo de inferioridade para com tudo que vem do hemisferio norte) , deixando a policia militar barbarizar o povo , os privilégios de várias categorias permanecerão vergonhosamente e vai tudo continuar como antes no quartel do Abrantes, mas sempre a cada ano pior.

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