Graças à Allah!!!
A primavera árabe, que agitou o insosso noticiário copia e cola no no passado, embora não serviu para dar algum alívio à insanidade politica do oriente médio e próximo, ao menos serviu para ensinar ao povo brasileiro que, para a obtenção de alguma esperança de mudança, a única opção é a atitude presencial de protesto nas ruas.
Com os elogios os mais rasgados e explicações pouco profundas, os nossos telejornais sem querer mostraram a insatisfação dos povos árabes om seus sistemas de governo, como também a brutalidade com que os respectivos sistemas reagiram.
O preço dos ônibus foi apenas um estopim dessa revolta que é tipicamente de classe média, sufocada pela ausência de canais de comunicação e resposta dos governantes, onde o ato individual ou coletivo nenhum efeito surte ante um emaranhado górdio de legislações, privilégios e instituições, que em todos esses anos cresceram de tal forma que estão a sufocar todo o país.
Essa herança burocrático-institucional foi cria dos militares, no velho adágio de que o inferno está lotado de boas intenções. Temos menores na rua? Crie-se a Feben.Temos índios? Crie-se a FUNAI.Temos que criar sistemas de fomento comercial, industrial e agrícola? Crie-se o BNDES.. Crie-se o BNH...e assim por diante.
Hoje , são milhares de instituições empresas publicas em todos os níveis de governo,com centenas de milhares de `cargos` de confiança e funcionários que pouco ou nada fazem para um real desenvolvimento brasileiro e muito para um formidável crescimento da máquina estatal.
Tal fenômeno criou um `país` em que a classe média de renda de primeiro mundo está quase inteiramente vinculada ao ente público (se você que está lendo isso não é de algum modo pertencente a esse sistema com certeza seu vizinho o é) , em um emaranhado intransponível cujo único destino é a desintegração violenta.
Some-se a isso os privilégios seculares de nossas castas judiciárias, militares, industriais, latifundiários e políticos do interior e temos um quadro canhestro de uma gigantesca ameba amorfa e devoradora, desde as relações sociais mais comezinhas até a própria natureza.
Assim caminhava nossa humanidade até que uma parte dessa ameba começou a avançar demais no butim, criando situações que ultrapassam ao ridículo, sempre na tentativa de locupletame
nto a qualquer custo, como se o milhão de dólares fosse a medida da existência humana.
Como somos incompetentes demais para construir prédios com mais de 20 andares para nos destacar a la Dubai , partimos com nossa velha técnica de corrupção (dinheiro,garotas de programa e viagens) para cima dos coitados europeus que controlam o futebol e os jogos olímpicos para trazer tais competições de duvidosa rentabilidade para a terrinha...não tiveram nenhuma chance.
De repente, iniciada a década, a população foi bombardeada com insana propaganda preparatória, auxiliada por uma mídia absolutamente parcial, onde todo o país passou a acreditar que estava no primeiro mundo.
Tal sensação, aumentada pelo falso poder do dinheiro de plástico, começou a fazer água quando a propalada `nova classe média` descobriu que comprar um televisor LED e uma geladeira que avisa quando a porta está aberta em 24 meses é uma alegria muito efêmera, ainda mais com cobradores a telefonar o dia inteiro.
Os problemas de sempre foram agravados com a ânsia dos governos a se dedicarem aos jogos e às montanhas de dinheiro, ninguém lembrando em analisar a decadência da Africa do Sul após sua Copa em 2010.
A equação foi simples..como os estádios sairão de tal forma dispendiosos e para as coisas mais simples os serviços públicos estão cada vez piores? Em qualquer aspecto em que se use a palavra `público` ou `governo` as notícias são as piores possíveis?E as descaradas roubalheiras?E a ultra violência nas ruas e lares?E os impostos absurdos?
O governo federal, abalado no carisma e popularidade da governanta, apostou todas as fichas de que nada aconteceria e que la nave va.
Os Estados e municípios e seus monarcas eleitos, com poderes de vida e morte contra seus súditos , ou se mostraram tímidos ou escancaradamente atrelados a grupos de interesse acostumados a ganhar demais em detrimento da natureza ou da população.
Resultado...a atual revolta popular pegou todos de calças curtas. Alguns garotos saíram ‘as ruas e foram recebidos ‘a bala (de borracha)...graças a Allah!!!
A primavera árabe, que agitou o insosso noticiário copia e cola no no passado, embora não serviu para dar algum alívio à insanidade politica do oriente médio e próximo, ao menos serviu para ensinar ao povo brasileiro que, para a obtenção de alguma esperança de mudança, a única opção é a atitude presencial de protesto nas ruas.
Com os elogios os mais rasgados e explicações pouco profundas, os nossos telejornais sem querer mostraram a insatisfação dos povos árabes om seus sistemas de governo, como também a brutalidade com que os respectivos sistemas reagiram.
O preço dos ônibus foi apenas um estopim dessa revolta que é tipicamente de classe média, sufocada pela ausência de canais de comunicação e resposta dos governantes, onde o ato individual ou coletivo nenhum efeito surte ante um emaranhado górdio de legislações, privilégios e instituições, que em todos esses anos cresceram de tal forma que estão a sufocar todo o país.
Essa herança burocrático-institucional foi cria dos militares, no velho adágio de que o inferno está lotado de boas intenções. Temos menores na rua? Crie-se a Feben.Temos índios? Crie-se a FUNAI.Temos que criar sistemas de fomento comercial, industrial e agrícola? Crie-se o BNDES.. Crie-se o BNH...e assim por diante.
Hoje , são milhares de instituições empresas publicas em todos os níveis de governo,com centenas de milhares de `cargos` de confiança e funcionários que pouco ou nada fazem para um real desenvolvimento brasileiro e muito para um formidável crescimento da máquina estatal.
Tal fenômeno criou um `país` em que a classe média de renda de primeiro mundo está quase inteiramente vinculada ao ente público (se você que está lendo isso não é de algum modo pertencente a esse sistema com certeza seu vizinho o é) , em um emaranhado intransponível cujo único destino é a desintegração violenta.
Some-se a isso os privilégios seculares de nossas castas judiciárias, militares, industriais, latifundiários e políticos do interior e temos um quadro canhestro de uma gigantesca ameba amorfa e devoradora, desde as relações sociais mais comezinhas até a própria natureza.
Assim caminhava nossa humanidade até que uma parte dessa ameba começou a avançar demais no butim, criando situações que ultrapassam ao ridículo, sempre na tentativa de locupletame
Como somos incompetentes demais para construir prédios com mais de 20 andares para nos destacar a la Dubai , partimos com nossa velha técnica de corrupção (dinheiro,garotas de programa e viagens) para cima dos coitados europeus que controlam o futebol e os jogos olímpicos para trazer tais competições de duvidosa rentabilidade para a terrinha...não tiveram nenhuma chance.
De repente, iniciada a década, a população foi bombardeada com insana propaganda preparatória, auxiliada por uma mídia absolutamente parcial, onde todo o país passou a acreditar que estava no primeiro mundo.
Tal sensação, aumentada pelo falso poder do dinheiro de plástico, começou a fazer água quando a propalada `nova classe média` descobriu que comprar um televisor LED e uma geladeira que avisa quando a porta está aberta em 24 meses é uma alegria muito efêmera, ainda mais com cobradores a telefonar o dia inteiro.
Os problemas de sempre foram agravados com a ânsia dos governos a se dedicarem aos jogos e às montanhas de dinheiro, ninguém lembrando em analisar a decadência da Africa do Sul após sua Copa em 2010.
A equação foi simples..como os estádios sairão de tal forma dispendiosos e para as coisas mais simples os serviços públicos estão cada vez piores? Em qualquer aspecto em que se use a palavra `público` ou `governo` as notícias são as piores possíveis?E as descaradas roubalheiras?E a ultra violência nas ruas e lares?E os impostos absurdos?
O governo federal, abalado no carisma e popularidade da governanta, apostou todas as fichas de que nada aconteceria e que la nave va.
Os Estados e municípios e seus monarcas eleitos, com poderes de vida e morte contra seus súditos , ou se mostraram tímidos ou escancaradamente atrelados a grupos de interesse acostumados a ganhar demais em detrimento da natureza ou da população.
Resultado...a atual revolta popular pegou todos de calças curtas. Alguns garotos saíram ‘as ruas e foram recebidos ‘a bala (de borracha)...graças a Allah!!!
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